Vidas passadas, presentes e futuras.

Damião, nosso irmão do Alto, que anteriormente nos brindou com o livro "Muitos Céus", publicado  neste site, está no presente empenhado em ditar-nos um novo livro, intitulado "Vidas passadas, presentes e futuras". À medida que vamos recebendo os textos, psicograficamente, publicamo-los aqui. Desta forma, é previsível que todas as semanas um novo texto seja incluido. 
A espiritualidade maior tudo faz para nos auxiliar a crescer, esclarecendo-nos sobre as causas passadas dos nossos sofrimentos presentes, e a melhor forma de os evitarmos no futuro. O conteúdo deste livro pretente lançar-nos alguma luz sobre estas questões.
 
 
 
 

CAPÍTULO I - O ACIDENTE

 

 

Vivi tantas vezes na Terra, no entanto, tudo aquilo que relatarei neste livro versa sobretudo uma vida em que sofri muito, devido a um acidente ocorrido em Lisboa, há vários séculos.

Deus permite-nos sofrer, a fim de meditarmos nas possíveis causas dos sofrimentos, e, consequentemente, progredirmos.

Ao sofrer o acidente em Lisboa, fiquei cheio de ferimentos. Durante muito tempo senti-me revoltado contra quem me tinha atropelado, embora soubesse que não o tinha feito intencionalmente. Pelo contrário, ele tudo fez para o impedir, mas, sendo-lhe difícil controlar a carruagem, passou-me por cima, ficando eu muito traumatizado.

Durante o tempo em que jazi na cama a sofrer, pressentia a morte, revoltando-me contra a pessoa que me atropelara. Ele, sem culpa alguma, era o foco da minha revolta, revolta essa que, no meu íntimo, ía crescendo.

Podia, sem dúvida, perdoar, porque percebi que ele não era culpado, no entanto preferi não o fazer e continuei a acarinhar a ideia de vingar-me.

Essa vingança era-me impossível de levar a efeito, porque jazia ferido e incapaz de me locomover, esperando melhorar-me para a concretizar.

Durante todo o tempo só pensava nisso, resmoendo a melhor forma de o fazer sofrer, sentindo-me injustiçado. No entanto, os planos de Deus eram outros. Ele tinha-me proporcionado muitas oportunidades para me melhorar, e, amando-me, possibilitou-me o desencarne a fim de abreviar o sofrimento físico e impedir a minha vingança.

Deus, infinitamente justo e misericordioso, tudo nos proporciona para crescermos, incluíndo a morte física, sendo-nos possível, através dela, transitarmos para o mundo espiritual e aí progredirmos espiritualmente, ou estagnarmos. Eu estagnei.

 

 

CAPÍTULO II - O UMBRAL

 

Estagnei...  fiquei no umbral, aí permanecendo durante longos séculos, sofrendo o desejo de vingança, atormentado pelos espírtos sequazes daquela entidade trevosa que mantinha às suas ordens um autêntico exército de espíritos perturbados.

Essa entidade é-me, na actualidade, espiritualmente superior. Servia-se de mim para concretizar acções nefastas contra aqueles que o tinham prejudicado na Terra, enquanto encarnado, no entanto muitas vezes ostentava e divulgava conhecimentos a respeito de Jesus, porque tinha sido clérigo e conhecia bem a Sua doutrina.

Uma vez, no decurso de uma missão, fui abordado por uma entidade luminosa que, falando-me da misericórdia divina, me envolveu em fluidos suavizantes para o meu coração endurecido. Registei essa ocorrência como positiva, no entanto continuei ao serviço da entidade das trevas.

Fiscalizando-me os trabalhos, ele apercebeu-se que eu tinha recebido fluidos de algum espírito de luz, e, acercando-se de mim, perguntou-me se eu tinha sido abordado por algum dos enviados d'Ele, ao que respondi afirmativamente.

Deus, Pai Infinitamente Misericordioso, permitiu-lhe sentir-me os fluidos pacificadores, e, ao senti-los, ele inclinou-se intimamente perante Deus, pedindo-lhe perdão.

Esse perdão foi-lhe concedido pelo Pai, no entanto, ele tinha prejudicado tantas pessoas! Essas pessoas, tanto encarnadas, como desencarnadas, sem suspeitarem, passaram, daí em diante, a ficar sob a sua protecção.

Jesus, nosso Irmão Maior, designou-o, elevando-o juntamente com outros espíritos cansados de sofrer e ansiosos por novas oportunidades de felicidade, para desenvolver estratégias a fim de resgatar os seus antigos sequazes.

 

Ao ficarem sob a sua protecção no umbral,  aqueles espíritos tristes e perturbados reergueram-se, edificando-se intimamente e, simultaneamente, edificando-o, numa ligação de amor recíproco, fortalecida pelos trabalhos conjuntos a favor de quantos necessitados permitissem ser auxiliados.

Entretanto, enquanto eles progrediam, eu sentia-me excluído desse progresso, preferindo continuar a perturbar aquele que tinha sido responsável pela minha morte.

Fiquei no umbral, procurando sempre localizá-lo, tanto no mundo físico, encarnado, como na espiritualidade, desencarnado, encontrando-o num plano ou no outro, e perturbando-o tanto que, numa das encarnações, sofreu uma doença psíquica acabando por suicidar-se.

 

 

CAPÍTULO III - RECONCILIAÇÃO

 

Muitas vezes, estando encarnados, ao sofrermos ofensas psíquicas, esse sofrimento pode fazer-nos perder o equilíbrio ao ponto de, desesperados, cometermos suicídio. Depois, na espiritualidade, ao nos depararmos  com as consequências do nosso acto, sofremos ainda mais, resvalando para o precipício dos suicidas, aí permanecendo até que, verdadeiramente arrependidos, peçamos perdão a Deus. Ao fazê-lo, somos imediatamente auxiliados pelos espíritos de luz que sempre estão presentes nesses espaços a fim de auxiliarem aqueles que mostrem verdadeiro arrependimento e aceitem o auxílio que lhes é oferecido.

Ao despertar na espiritualidade, percebendo o que lhe tinha acontecido, ficou infeliz e necessitado de auxílio para recuperar o equilíbrio. No entanto recusou toda a ajuda, negando-se a ser auxiliado, considerando-se indigno, porque, sendo católico, tinha a crença do castigo eterno atribuído aos suicidas. Durante muito tempo ficou no umbral, necessitado de tudo, mas tudo recusando, até lhe ser permitido ver-me, estando eu, nessa época, já reabilitado.

Hoje estamos juntos, sob a égide de Jesus, empenhando-nos em socorrer espíritos embrenhados no desespero, tanto encarnados como desencarnados, lembrando-lhes que Deus perdoa todos aqueles que se arrependem e Lhe pedem perdão, com sinceridade.

 

 

CAPÍTULO IV - RESGATE DE DULCE

 

Um dia, enquanto nós trabalhávamos no umbral a recolher espíritos arrependidos, avizinhou-se de nós uma entidade espiritual muito iluminada, divinamente revestida de luz, pedindo-nos auxílio para a acompanharmos ao local onde se encontrava um espírito sofredor, a fim de falar-lhe a respeito de Jesus, dando-lhe oportunidade de se arrepender, e, se isso acontecesse, a acolher e levar para a colónia próxima.

Ao chegarmos ao local indicado, visualizámos a referida entidade, feminina, em situação tão deplorável que precisámos de coragem para a abordar, tornando-nos suficientemente densos para ela nos ver.

Ao ver-nos, mostrou-se muito admirada, sobretudo ao enxergar o espírito que nos tinha pedido para o acompanharmos ao local,  emitindo sonoridades incompreensíveis e rastejando no chão, assombrada por essa  visão, identificando-nos como anjos de Deus.

Deus, enviando-nos ao seu encontro, permitiu-lhe ver-nos, a fim de a tocar no coração e fragilizar-lhe a crosta em que se tinha enclausurado com as próprias criações atormentadoras, podendo, ao ver-nos, delas sair por tempo suficiente para receber-nos os fluidos.

Nesse momento, o espírito que nos acompanhava,exclamou:

- Mãe, vem aos meus braços! Sempre me acolheste nos teus, agora é a minha oportunidade de te acolheres nos meus!

Ao reconhecer o filho, Dulce, mãe terrena de Jacob, aquele a quem acompanhávamos, que rastejava como uma cobra, ergueu-se sobre as mãos, mirando-o incrédula, refletindo naquilo que lhe tinha feito enquanto sua mãe, edificando-se sob o efeito das memórias há muito tempo esquecidas. Invocou essas recordações dentro de si guardadas, sentindo-se elevar-se da posição rastejante  para, auxiliada por Jacob, seu filho, se ajoelhar a seus pés, prostrando-se,  pedindo-lhe auxílio, e elevando ao Alto uma prece de arrependimento pelos seus pecados na Terra, suplicando perdão a Deus e àquele filho que a vinha salvar do inferno por si própria criado.

Tudo aquilo que nós semeamos ao longo da nossa vida eterna, mais cedo ou mais tarde colhemos. Dulce, na sua última encarnação, sendo casada, errou muito, escolhendo caminhos degradantes,  tendo colocado a família num plano secundário a fim de resvalar nos vícios carnais, ficando, após desencarnar, embrenhada nas consequências dos seus actos, incapaz de se perdoar.

Dulce muito sofreu, no abismo dos seus erros, tornando-se, com o passar do tempo, animalizada. Jacob, que já tinha feito inúmeras tentativas para resgatá-la, sem o conseguir, pediu a Deus luz, e, fortalecido, confiante no Seu infinito amor, juntamente connosco, obteve êxito na sua missão.

No tempo em que, na Terra, Dulce vivia sob a protecção materna, mantêve-se digna e criou laços com os filhos, enternecendo-se com eles, acalentando-os nos braços. Essas recordações foram para ela bálsamos íntimos, levando-a a abrir-se ao amor de Deus e a acolher-se nos braços do seu filho.

Jacob, transfigurado pela felicidade do dever cumprido, elevou ao Pai uma prece de gratidão:
"Pai de Infinita Misericórdia, perdoa-nos pelos nossos pecados, esquece as nossas faltas e ajuda-nos a cumprir aquilo que precisamos para progredirmos. Dá-nos fé e confiança na tua infinita bondade, fortalece-nos com o teu amor e permite-nos, com o teu auxílio, continuarmos este labor na seara de Jesus. Corôa de êxito os nossos trabalhos, para honra e glória do teu nome. Assim seja."

 

 

CAPÍTULO V - JACOB

 

Após terminar a prece, Jacob, muito iluminado, dirigiu-se-nos dizendo:

- Irmãos, Deus enviou-vos para me auxiliarem. Doravante, se Ele o permitir, juntar-me-ei a vós, amigos, para juntos trabalharmos. Semearemos a palavra de Jesus, evangelizando os espíritos sofredores,  auxiliando-os a se elevarem a fim de poderem ser resgatados.

Jacob tornou-se parte integrante do nosso grupo de auxílio e, desde a hora em que, voluntariamente, se juntou a nós, trazíamos espíritos arrependidos em maior número do que antes. Alegrando-nos por esse facto, elevávamos ao Alto os nossos corações, agradecendo a Deus por cada um deles, que arrependido, pedia para ser auxiliado.

 

Jacob embrenhou-se connosco no umbral a fim de resgatarmos espíritos. Sendo muito elevado, irradiava tanto amor que os atraía, elevando-os através da palavra evangelizadora, utilizando-se de fluidos para os fortalecer o suficiente para que, fortalecidos, irradiados de amor e luz, sentissem arrependimento pelos erros cometidos na Terra e nos pedissem o auxílio necessário.

Jacob impulsionáva-nos, levando-nos a trabalhar junto de entidades muito perversas, edificando-nos com o seu exemplo e infundindo-nos forças para prosseguirmos, mesmo nos locais infernais. Aí, nós, juntos, irradiávamos luz e paz para estes irmãos que, lamentavelmente, se tinham lançado nos precipícios da loucura.

Jacob, sendo muito luminoso, irradiando luz nesses locais, era por eles confundido com Jesus, que era o seu exemplo. Ao nos verem junto dele, os espíritos perversos lançavam-nos impropérios, blasfemando contra nós, mas, em relação a Jacob, mantinham uma postura respeitosa, inclinando-se perante a sua elevada posição hierárquica na escala do amor.

Jacob, espírito elevado, ao se juntar a nós, fê-lo a fim de nos auxiliar a crescer. Enviou-nos ao local onde, em vida passada, tínhamos perpretado crimes, e,  ao nos esclarecer a respeito desses crimes, foi para que compreendêssemos as razões pelas quais nos entrelaçámos, dando-nos a possibilidade de nos perdoarmos a nós próprios, sem no entanto esquecermos que aqueles a quem tínhamos prejudicado teriam, no seu próprios momento, oportunidade de nos perdoarem.

Tudo aquilo que fazemos aos outros, de bom ou de mau, fica indelevelmente gravado na nossa consciência, levando-nos, mais cedo ou mais tarde, a sentir necessidade de ressarcimento.

Nós já tínhamos adquirido essa consciência. Faltáva-nos a oportunidade de pagar os nossos prejuízos do passado.

Enquanto Jacob falava connosco a respeito dessa necessidade, fomos abordados pelos espíritos que, em vidas anteriores, tínhamos prejudicado. Ao nos verem, amaldiçoaram-nos. Jacob envolveu-os na sua aura de amor e luz, levando-os a se apaziguarem, ficando abatidos perante tanta bondade. Assim prostrados, ouviram-no:

- Irmãos nossos! Jesus ama-vos! Ele, tendo sido imolado, perdoou aos seus verdugos!  Perdoai vós também àqueles aqui presentes que vos prejudicaram no passado. Elevai-vos! Deus é Pai, Ele perdoa-nos tudo. Aceitai-O! "Vinde a mim, eu vos libertarei", disse Jesus.

Jacob transfigurou-se aos nossos olhos, ficando tão luminoso ao ponto de emitir raios de luz, e, em oração a Deus e a Jesus, pediu auxílio para todos nós ali presentes, incluíndo-nos aos dois.

Após terminar a prece, aqueles espíritos, inicialmente tão revoltados, pacificaram-se e, prostrando-se aos seus pés, pediram-lhe auxílio para se melhorarem .

 

CAPÍTULO VI - UM MERGULHO NO PASSADO

 

Jacob iniciou-nos a ambos naquilo que futuramente iríamos fazer: perdoar-nos por tudo o que de mal tínhamos perpretado no passado, e localizar aqueles que tínhamos prejudicado, a fim de deles recebermos o perdão.

Ao sermos perdoados por aqueles que prejudicamos, sentimo-nos na necessidade de os ressarcir de todo o prejuízo que lhes tenhamos causado, e, nessa necessidade, procuramos atenuar os seus sofrimentos actuais.

 Assim, impelidos por essa necessidade de ressarcirmos os nossos débitos, mergulhámos no passado e inspeccionámos as nossas vidas passadas, auxiliados pelos nossos mentores.

Os nossos propósitos de ressarcir débitos tornaram-se, a par das frequentes incursões no umbral, juntamente com Jacob, a fim de auxiliarmos espíritos necessitados, aquilo que nos preenchia o tempo.

 Íamos muitas vezes ao umbral em busca daqueles que tínhamos prejudicado, intentando auxiliá-los, se eles se encontrassem em situação difícil,  mas, se encontrássemos alguém em situação igual ou superior à nossa, suplicávamos-lhe a oportunidade de ressarci-lo através daquilo que nos pedisse.

Visitámos a Terra inúmeras vezes em busca de pessoas que tínhamos prejudicado no passado, tudo fazendo para as auxiliar a prosperar, tanto espiritual como materialmente, mesmo sabendo que o nosso auxílio nunca seria reconhecido por eles.  Deus tudo vê e tudo contabiliza, acrescendo de misericórdia os nossos débitos.

Passámos muito tempo a procurar, identificar e a ressarcir débitos antigos. No final da nosa peregrinação, festejámos o êxito desses trabalhos, elevando ao Alto a seguinte prece de louvor e gratidão:

"Pai misericordioso! Pai amabilíssimo! Por tanto tempo peregrinámos em busca de ressarcirmos os nossos débitos para com os teus filhos sofredores.  Sentindo-nos por Ti amparados, prosseguimos na certeza de que teríamos a Tua protecção! Hoje celebramos a vitória, e, na certeza de que foi graças a Ti que alcançámos êxito, agradecemos-te, lembrando-nos  que tudo aquilo que fazemos é por Ti que o fazemos. Graças Te sejam dadas! Que assim seja!"

No final da prece, juntos, iniciámos um novo tempo da nossa aprendizagem, ao lado de Jacob.

 

Durante muito tempo embrenhámo-nos na aprendizagem das missões a cumprir junto dos necessitados, tanto encarnados como desencarnados, deslocando-nos, sempre acompanhados por Jacob, aos locais onde estavam esses necessitados.

 Íamos sempre juntos. O facto de nos agregarmos fortalece-nos intimamente e eleva-nos ao Alto o espírito, precisando nós dessa elevação para nos mantermos equilibrados perante situações tão deprimentes como aquelas que se nos depararam, aquando no umbral, em cumprimento dessas missões.

Jacob ensináva-nos a manter-nos em prece, e ao fim de algum tempo já  conseguíamos esse equilíbrio perante qualquer situação.

Deus, nosso Pai, infinitamente Justo e Misericordioso, proporciona-nos os meios para auxiliarmos, possibilitando-nos fazê-lo com o propósito de crescimento individual através da prática do bem.

Xingados pelos espíritos perturbados, mantínhamo-nos em prece, pedindo a Deus auxílio para eles e para nós. Orando, ficávamos fortalecidos, sentindo-nos gratos pelo facto de Deus nos permitir auxiliar e, simultaneamente, sermos auxiliados.

Os nossos propósitos de crescimento levaram-nos a um plano espiritual tão inferior que tudo lá era sombra, e onde  ouvíamos súplicas emitidas por entidades que aí viviam sob o jugo de espíritos dominadores. Nesses lugares tudo exala sofrimento.

Durante a nossa estadia nesse plano, estivémos sempre sob a protecção de Jacob. Ele estava habituado a frequentar locais como aquele e ensinou-nos a manter o nível vibratório necessário para sentirmos a presença de Deus. Assim, munidos de fé, ensinávamos aos espíritos interessados a palavra de Jesus, o Seu Evangelho, convidando-os a juntarem-se a nós numa prece de súplica ao Pai:

"Pai infinitamente Justo e Misericordioso! Nós, teus filhos, sofrendo as consequências das nossas acções passadas, arrependidos de termos causado sofrimento aos nossos irmãos, pedimos-te perdão. Somos devedores de tanto irmãos nossos! Suplicamos-te, Pai, perdão e misericórdia, a fim de, hoje mesmo, com o teu auxílio, iniciarmos uma nova caminhada para Ti."

Todos aqueles que, posternados, nos acompanharam na prece, elevaram-se o suficiente para seguirem connosco.

 

 

CAPÍTULO VII - APRENDENDO COM JACOB

 

Deus, nosso Pai, tudo nos proporciona a fim de nos ajudar a crescer, e, dando-nos a oportunidade de auxiliar, auxilia-nos a nós. Crescemos auxiliando.

Ao lado de Jacob, elevámo-nos, tendo-nos afeiçoado a ele e àqueles que auxiliávamos juntos. Cada espírito que conseguíamos resgatar era para nós motivo de alegria, e elevávamos a Deus e a Jesus preces de gratidão sempre que isso acontecia.

Há tantos necessitados! Há tanto sofrimento! Há tanto desamor!

Necessário se faz trabalhar a fim de levarmos alívio a todos aqueles que jazem sentindo-se abandonados. Eles estão a sofrer as consequências das suas acções, no entanto merecem misericórdia, tal como nós necessitámos dela, e ainda dela precisamos.

Ao sermos designados para uma missão, preparamo-nos intensamente para a cumprir, inteirando-nos de todos os factos que conduziram os espíritos sofredores àquela situação, e inclusivamente estudamos as vidas pretéritas deles a fim de podermos auxiliá-los a recordar as causas dos seus sofrimentos actuais.

Deus tudo proporciona a quem está disposto a auxiliar. Através de mecanismos só utilizados na espiritualidade,  impossíveis de vos explicar, Ele revela-nos tudo aquilo que precisamos de saber. Mas só recorremos a essas ferramentas se forem mesmo necessárias, e só as utilizamos nessas situações.

Jacob é um espírito elevado;  ao juntar-se a nós, fê-lo a fim de nos auxiliar a crescer, e esse auxílio foi-nos precioso para o nosso desenvolvimento íntimo. Deus, infinitamente Justo e Misericordioso, deu-nos a oportunidade de progredir auxiliando espíritos sofredores.

Durante muito anos elevámo-nos ao lado de Jacob, levando aos sofredores a palavra de Jesus, exemplificando-a. Muitos espíritos, ao nos ouvirem, arrependiam-se dos seus erros, elevando-se o suficiente para serem conduzidos aos locais indicados para prosseguirem o tratamento. Dávamos-lhes os "primeiros socorros" e levávamo-los aos hospitais onde eram cuidados até se reequilibrarem. Ao ficarem equilibrados iniciavam-se, por sua vez, nas tarefas de auxílio.

Jacob, sendo-nos superior, elevou-se através de esforços próprios, indo servir aos irmãos necessitados junto da crosta, e aí permanecendo muito empenhado em auxiliar durante longo tempo. Devido aos seus débitos passados, ele precisou de se expurgar deles, e fê-lo lidando com aqueles a quem tinha prejudicado, tanto na última encarnação como nas anteriores. Pôde atingir os seus objectivos com o auxílio de Jesus, e, estando disposto a trabalhar para ressarcir os seus débitos, Deus tudo lhe proporcionou para esse fim.

Jacob elevou-se muito, estudou muito, auxiliou muito. Hoje, ele eleva-nos, ensina-nos e auxilia-nos a chegar ao seu nível espiritual.

Tudo aquilo que, auxiliados por ele, concretizamos, agradecemos-lhe, pedindo a Deus que o recompense. Ao agradecermos, somos beneficiados, recebendo do Alto fluidos fortalecedores que nos possibilitam prosseguir neste labor.

Durante o tempo em que estivémos ao lado de Jacob, elevámo-nos. Deus proporcionou-nos meios para crescermos, auxiliando. Tudo o que Lhe pedimos, Ele no-lo dá. Sendo nós Seus filhos, auxilia-nos a crescer e a utilizarmos recursos apropriados para alcançarmos  os nossos objectivos.

Progredimos muito, auxiliando juntos aqueles que precisavam de esclarecimentos, levando-lhes a palavra de Jesus, fluidificando-os e recolhendo aqueles que se encontravam preparados para serem conduzidos aos hospitais das colónias a que pertenciam.

Jacob instruía-nos, ensinando-nos sobretudo a manter o equilíbrio íntimo, especialmente no decorrer de resgates nas regiões trevosas. Há, em todo o umbral, mesmo nessas regiões, espíritos abnegados que aí laboram, tentando levar aos sofredores a palavra de Jesus, o Seu amor e o Seu perdão.

Nós aprendemos a fazê-lo, indo frequentemente aos locais infernais para auxiliarmos espíritos necessitados. Jacob ía connosco, elevando-nos o espírito a fim de, ligados a Deus, conseguirmos auxiliar sem corrermos o risco de nos desequilibrarmos.

Ao irmos ao umbral, o que fazíamos muito amiúde, equipávamo-nos com as virtudes que Jacob nos ensinava a usar, e, assim equipados, sentíamo-nos imunes às frequentes injúrias  que, da parte de espíritos perversos, ouvíamos. Eles tudo faziam para nos desmotivar de auxiliar: injuriavam-nos e tentavam agredir-nos com dardos flamejantes.

Essas acções, sendo-nos dirigidas, mas sem nos atingirem, tornava-nos, aos seus olhos, invulneráveis. Isso lembrava-os daquilo que, encarnados  na Terra, tinham aprendido na igreja a respeito dos anjos que íam ao purgatório resgatar os espíritos arrependidos, ficando por vezes intimidados perante a ineficácia dos seus actos.

Nós, orando, mantinhamo-nos ligados a Deus, irradiando fluidos pacificadores sobre todos eles. Ao recebê-los, alguns arrependiam-se e rogavam que os levássemos. Jacob irradiava tanta luz que eles, sob a sua influência, se sentiam felizes.

Ao serem levados para os hospitais onde iriam ser tratados, aí permaneciam, recebendo fluidos harmonizantes, durante o tempo necessário até se reequilibrarem, após o que, muitas vezes prostrando-se, pediam autorização para nos acompanharem a fim de, também eles, se inciarem nas tarefas de auxílio.

 

 

CAPÍTULO VIII - LUÍS

 

Jacob relacionava-se connosco de forma pedagógica, ensinando-nos permanentemente, através de exemplos e palestras, a erguer-nos intimamente. Prodigalizava-nos fluidos fortalecedores, a fim de, fortalecidos, empreendermos as tarefas, elevando-nos cada vez mais, devendo nós esforçar-nos para nos ligarmos a Deus, para assim levarmos a bom termo as missões que aceitávamos.

 

Os nossos esforços para auxiliarmos espíritos sofredores levaram-nos à situação que, por ser repleta de ensinamentos, irei descrever:

Um irmão sofredor, que sofria devido aos seus erros da vida anterior, pediu-nos auxílio. Esse irmão, encontrando-se no umbral, vivia ligado à família terrena que tinha maltratado, sentindo necessidade de ressarcir os débitos que tinha contraído, e não sabendo como fazê-lo.

Nós falámos-lhe de Jesus, dos Seus ensinamentos, sobretudo do perdão que Deus proporciona a todos os Seus filhos, da Sua misericórdia e das oportunidades de resgate futuras.

Ao nos dar atenção, este irmão, sentindo-se aceite e compreendido, elevou-se, pedindo-nos auxílio para ser útil àqueles familiares que tinha prejudicado.

Luís, era o seu nome, iniciou-se na aprendizagem necessária, ficando na colónia que lhe era própria, aí se aperfeiçoando.

Iniciando-se na aprendizagem do auxílio, simultaneamente era irradiado de fluidos provenientes dos tratamentos a que se submetia, por livre vontade, melhorando-se e adquirindo resistência íntima para se perdoar, elevando ao Pai rogos de misericórdia e perdão, envolvendo-se no Seu amor, fortalecendo-se cada vez mais.

Deus, Pai de infinita misericórdia, tudo nos proporciona para crescermos;  ao Lhe pedirmos perdão, sinceramente arrependidos, fortalece-nos intimamente a fim de, fortalecidos, podermos iniciar o nosso processo de resgate.

Luís firmou-se em Deus, d'Ele colhendo forças, pedindo-Lhe auxílio para melhor servir aqueles que tinha maltratado.

Larissa era viúva e vivia com os seus filhos, sendo-lhe difícil sobreviver, precisando, por ser doente, do auxílio deles. Estes, trabalhando arduamente, levavam-lhe o sustento, mas muitas vezes insuficiente.

Luís que, enquanto seu marido na Terra, a tinha relegado à solidão, inflingindo-lhe maus tratos, obervava-a agora por outro prisma e responsabilizava-se pelo facto de não ter, antes de morrer, acautelado o seu sustento.

Intentava por vários meios levar-lhe proventos: influenciando amigos, familiares e vizinhos; no entanto, encontrando-se no umbral, desequilibrado, não possuia recursos espirituais para o fazer, acabando por os influenciar negativamente com os fluidos pesados que emitia. Durante anos ele tinha-se mantido ligado ao lar terreno, incapaz de os auxiliar.

Quando, após o seu resgate, se iniciou na aprendizagem do auxílio, pediu,  implorou, aos seus mentores,  permissão para ingressar novamente no círculo familiar a fim de os auxiliar.

Doravante, amparado pelo Alto, Luís permaneceria no seu antigo lar.

 

Jacob, indicando-nos o caminho da elevação, ensinou-nos a nos erguermos ao alto, preparando-nos para tudo aquilo que, no âmbito dos trabalhos no umbral, poderíamos enfrentar. Ensinou-nos a nos mantermos focados nos trabalhos de auxílio, sempre em conformidade com o Evangelho de Jesus, perdoando aqueles que nos injuriavam, elevando a Deus preces de auxílio para eles. Desta forma prosseguíamos nas nossas missões.

Luís, ficando sob a nossa protecção, ingressou no lar terreno que tinha deixado, aí permanecendo durante muito tempo a fim de, através do esforço próprio, levar-lhes lenitivos para os seus problemas materiais: incumbiu-se de procurar trabalho mais bem remunerado para os seus filhos, bem como cuidados de saúde para a sua mulher, Larissa, tendo, com o auxílio do Alto, conseguido obter essas graças.

Quando viu a sua família melhorar, Luís, muito agradecido, elevou ao Pai uma prece de louvor e gratidão: "Deus, Pai, Justiça, Paz! Peço-te, Pai, perdão pelos pecados que cometi na Terra, afligindo aqueles que deveria ter protegido e amado. Pai!, precisando eu de resgatar os meus erros, concede-me a oportunidade de encarnar de novo junto deles, a fim de, novamente no seio da minha família, refazer os laços de amor que, inconsciente das Tuas Leis, quebrei."

Irradiado pelos espíritos superiores, Luís recebeu permissão para reencarnar. Submetendo-se aos cuidados preparatórios, trabalhou e esforçou-se a fim de receber o precioso corpo físico.

Enquanto prosseguiam esses trabalhos preparatórios, foi levado à presença do seu filho mais velho que, casado, iria ser-lhe pai. Este, ao aceitá-lo, preparou-se espiritualmente para o receber e perdoar os maus tratos passados.

Deus tudo nos concede a fim de melhorarmos as nossas relações interpessoais, proporcionando-nos recursos infinitos.

Luís, tendo-se redimido junto daqueles que tinha prejudicado, encontrou, por misericórdia divina, forma de os recompensar,  de os  amar e fazer-se amar por eles.

Tudo aquilo que pedimos ao Pai em oração, se for justo e benéfico para o nosso aprimoramento espiritual, Ele no-lo concede. Luís, ao pedir-Lhe uma nova oportunidade, mereceu-a.

Durante o período em que Luís esteve junto da sua família, pôde dar-lhes aquilo que, enquanto encarnado na Terra, não lhes tinha dado: protecção e amor, recursos materiais e paz. Deus proporcionou-lhe os meios para os ajudar e ele aceitou-os agradecido. 

Tendo-se redimido, o Pai concedeu-lhe a graça de reencarnar. Durante o sono físico, Luís foi-lhes apresentado e teve oportunidade de pedir perdão pelos mautratos infligidos enquanto na Terra. Tudo lhe foi perdoado e ele suplicou-lhes que o deixassem ingressar no seio da família, ficando sob a sua protecção.

 

CAPÍTULO IX - DÁRIO

 

Oslavo, o filho mais velho, aceitou-o como seu filho, e preparou-se, em espírito, para o receber. Doravante Dário - o nome que receberia - iria viver sob o jugo daqueles que maltratara.

Deus permite-nos prosseguir na vida, elevando-nos progressivamente através de esforços próprios, auxiliados sempre por espíritos afins, tanto encarnados como desencarnados, tudo nos possibilitando.

Dário reencarnou! Os seus pais alegraram-se com o seu nascimento, tendo-o recebido com muito amor, bem como Larissa, agora sua avó. Tudo aquilo que precisamos, Deus no-lo dá.

Dário encarnou no seio da sua família, ficando sob a protecção da mesma, e eles tudo fizeram para que crescesse sadio.

Por misericórdia divina, Dário, ao reencarnar, esqueceu-se da sua vida anterior, mas sentía-se em dívida para com todos e dava-lhes tudo aquilo que anteriormente lhes tinha negado: amor e gratidão.

Com o correr dos anos, Dário tornou-se o esteio da sua modesta família, trabalhando para lhes proporcionar meios de subsistência. Após completar os seus estudos, iniciou-se na vida profissional, ficando no lugar que, na sua vida anterior, lhe tinha sido atribuído. Por já ter antes exercido aquelas funções, foi-lhe muito fácil a aprendizagem das mesmas, e cedo progrediu.

Dário recuperou-se intimamente e, sempre que recebia auxílio, elevava ao Alto preces de gratidão a Deus.

Os nossos irmãos encarregados de lhe prestarem auxílio a partir da espiritualidade, seus avós, prosseguindo nos seus esforços de lhe levarem os meios para atingir os objectivos a que se tinha proposto, nunca lhe faltaram, estando presentes nas diversas ocasiões que, ao longo dos anos, se apresentaram no seu percurso, livrando-o de perigos, intuíndo-lhe ideias de progresso e prossecussão desses objectivos. Dário ouvia-os na sua mente, e, pensando que eram os seus próprios pensamentos, aceitava-os.

Deus, infinitamente Justo e Misericordioso, deu-lhe tudo aquilo que precisava, incluíndo meios de subsistência materiais para si próprio e para aqueles que dele dependiam.

Quando Dário terminou esta encarnação, elevou-se ao plano espiritual, ficando a fazer parte do nosso grupo de auxílio, sendo aquele Dário que, através da psicografia, por vezes envia vos comunicações.

Dário integrou-se no nosso grupo de auxílio, e hoje é nosso par, sendo-lhe possível auxiliar aqueles que sofrem, tal como ele próprio sofreu.
Ao integrar-se no nosso grupo, elevou-se ainda mais, possibilitando-lhe Deus oportunidades de trabalhar que o ergueram, tendo-se tornado mentor de espíritos encarnados, seus familares, levando-lhes aquilo que necessitam para atingir os seus objectivos reencarnatórios, à semelhança daquilo que os seus avós lhe tinham feito.
Deus é Justo, Misericordioso e Amoroso, beneficiando  todos os Seus filhos, dando-lhes tudo o que precisam para crescerem, e, tendo Dário aceitado Deus, reconhecendo o Seu auxílio, beneficiou-se ainda mais. Ele há-de vir ao vosso local de prece, trazendo um familiar sofredor, a fim de receber fluidos.
Dário encontra-se, juntamente connosco, a trabalhar nas missões de resgate no umbral, sendo-nos grato tê-lo connosco porque, tendo sido por nós resgatado, compreende muito bem aquilo que é necessário fazer nestas missões, e, tendo-se elevado muito, sublimando-se intimamente, consegue fluidificar-nos a fim de, fortalecidos, irradiarmos por nossa vez os espíritos sofredores que necessitam de auxílio.
Dário é-nos fiel, e lembra-se daquilo que recebeu, nunca nos deixando de auxiliar: sempre que lhe pedimos, junta-se a nós para empreendermos missões difíceis de resgate no umbral.

 

Deus tudo nos proporciona a fim de auxiliarmos,  e envia-nos os meios para esse fim, dando-nos  a oportunidade de trabalhar para o nosso próprio aprimoramento ao encabeçarmos as missões que nos são entregues, desempenhando-as, beneficiando-nos e beneficiando todos aqueles que nos aceitam as palavras de redenção do Evangelho de Jesus.

 Dário integrou-se no nosso grupo de auxílio, e hoje é nosso par, sendo-lhe possível auxiliar aqueles que sofrem, tal como ele próprio sofreu.

Ao integrar-se no nosso grupo, elevou-se ainda mais, possibilitando-lhe Deus oportunidades de trabalhar que o ergueram, tendo-se tornado mentor de espíritos encarnados, seus familares, levando-lhes aquilo que necessitam para atingir os seus objectivos reencarnatórios, à semelhança daquilo que os seus avós lhe tinham feito.

Deus é Justo, Misericordioso e Amoroso, beneficiando  todos os Seus filhos, dando-lhes tudo o que precisam para crescerem, e, tendo Dário aceitado Deus, reconhecendo o Seu auxílio, beneficiou-se ainda mais. Ele há-de vir ao vosso local de prece, trazendo um familiar sofredor, a fim de receber fluidos.

Dário encontra-se, juntamente connosco, a trabalhar nas missões de resgate no umbral, sendo-nos grato tê-lo connosco porque, tendo sido por nós resgatado, compreende muito bem aquilo que é necessário fazer nestas missões, e, tendo-se elevado muito, sublimando-se intimamente, consegue fluidificar-nos a fim de, fortalecidos, irradiarmos por nossa vez os espíritos sofredores que necessitam de auxílio.

Dário é-nos fiel, e lembra-se daquilo que recebeu, nunca nos deixando de auxiliar: sempre que lhe pedimos, junta-se a nós para empreendermos missões difíceis de resgate no umbral.

Deus tudo nos proporciona a fim de auxiliarmos,  e envia-nos os meios para esse fim, dando-nos  a oportunidade de trabalhar para o nosso próprio aprimoramento ao encabeçarmos as missões que nos são entregues, desempenhando-as, beneficiando-nos e beneficiando todos aqueles que nos aceitam as palavras de redenção do Evangelho de Jesus.

Dário virá, com o tempo, a coordenar, no vosso local de prece, os trabalhos de auxílio aos irmãos sofredores, precisando muito que continuem a reunir-se.

Deus é Justo e Misericordioso, podendo vós usufruir de tudo aquilo que, por mérito próprio, obtiverdes d'Ele, inclusivamente  auxílio para a  concretização de projectos materiais, e, por acréscimo de amor e misericórdia, o auxílio para  auxiliardes todos aqueles que amais.

Dário obteve de Deus perdão e meios para recompensar aqueles que tinha prejudicado, sendo-vos também possível, se Lhe pedirdes, ser perdoados de todos os prejuízos que possais ter causado aos vossos irmãos, e iniciar o processo de os recompensar.

Dário ficou-nos grato pelo auxílio que lhe prestámos, mostrando-se sempre disponível para nos irradiar de fluidos fortalecedores, e, principalmente, para nos auxíliar nos trabalhos de resgate no umbral, tudo fazendo para ajudar aqueles que, sentindo-se arrependidos, nos pedem para os socorrermos, rogando-nos que os libertemos.

Sempre que saímos em missão para o umbral, saímos acompanhados por ele, e, sentindo-nos amparados, conseguimos melhores resultados do que se fôssemos sem ele, porque a sua presença junto de nós enriquece-nos intimamente, fortalecendo-nos em fé e confiança no Pai e em Jesus, elevando-nos mais.

Dário superou-nos em fé e confiança no Pai, transmitindo-nos esses valores de forma tão intensa que nos elevamos igualmente, o que nos facilita os trabalhos de resgate e, sobretudo, a eloquência na divulgação do Evangelho de Jesus.

 

Dário é-nos precioso!  Deus tudo lhe concede para o seu aprimoramento, e ele tudo aceita e agradece, recebendo do Pai o reforço da fé e confiança n'Ele depositada.