Os problemas actuais da humanidade, insustentável para os países pobres

22-02-2016 00:00

Os países menos desenvolvidos que se endividaram a fim de fazerem face a projectos de crescimento económico, e também a fim de esbanjarem, estão neste século reféns de seus credores. Esses credores, ao manterem o seu jugo sobre estes países, levam-nos a endividarem-se cada vez mais. Os seus propósitos estão patentes nas suas propostas de pagamento, necessitando os endividados de angariar novos créditos para pagar os antigos, ficando cada vez mais comprometidos.

Esta situação, insustentável para os países pobres, é benéfica economicamente para os credores, sendo estes quem financia, recebe juros, recebe pagamentos, refinancia e novamente acumula juros.

Portugal endividou-se muito e actualmente encontra-se muito penhorado sendo obrigado a fazer recair sobre os cidadãos o peso dessa penhora. Cada país sofre da mesma forma.

Os países credores são todos ricos e os países devedores são pobres, embora haja ricos endividados e pobres sem dívidas.

Frequentemente se fala de perdão de dívidas, sendo por vezes atribuído esse perdão, como também se fala em não pagar a dívida, o que por vezes também acontece. Outras vezes fala-se na hipótese do perdão parcial, sobretudo dos juros, sendo que também já sucedeu.

O planeta Terra encontra-se em situação muito perigosa, tudo devido à cobiça de alguns, ao orgulho, ao egoísmo, à falta de amor e caridade. Se houvesse amor entre os homens, tudo se recomporia.

O Pai, criador de tudo aquilo que existe, proporcionou-nos o livre arbítrio, a fim de o utilizarmos para crescermos. O livre arbítrio é Lei e aqueles que o utilizam a fim de prejudicarem os seus irmãos, sofrerão as consequências. Felizes aqueles que utilizam o livre arbítrio para auxiliar: esses são bem-aventurados.

Tudo acontece segundo o esquema divino; sendo assim, cada acção desencadeia uma reacção, reacção essa que beneficia ou prejudica aquele que pratica uma boa ou má acção.

Os problemas actuais da humanidade são derivados dos seus próprios actos, que contribuíram para aprofundar ódios, mágoas, dores, dívidas. Esses actos manifestam-se sob a forma de invasões, guerras, prisões, torturas, matanças, violações, que, gerando muito ódio e amargura, irão originar mais invasões, guerras, prisões… é um ciclo sem fim, a não ser que haja uma tomada de consciência deste flagelo.

Povoações inteiras são destruídas, ficando sobre as suas ruínas a cidade espiritual congénere. Lá vivem espíritos inteiramente devotados ao auxílio daqueles que sofrem. Deus permite-nos a realização deste trabalho de auxílio, a fim de colaborarmos na sua obra.

Cada irmão que é assassinado por outro irmão tem duas opções: ou opta por odiar e vingar-se, ou opta por perdoar. Se optar por se vingar, irá contribuir para envenenar-se e envenenar a atmosfera fluídica que o rodeia; se optar por perdoar, ficará sob a influência benéfica desse perdão.

Grande parte daqueles que são assassinados, torturados, vilipendiados, sentem-se muito revoltados e, após a morte, vivem na perseguição dos seus algozes, incentivando-os mais à violência, contribuindo para essa violência. Alguns conseguem perdoar e elevar-se, sendo conduzidos ao Alto pelos seus guias e familiares. Os que perdoam são muito mais felizes do que aqueles que não perdoam.

Damião.