MISERICÓRDIA

09-12-2014 00:00

O amor de Jesus seja convosco.

O tema de hoje é: “MISERICÓRDIA”.

O Pai é misericordioso. Ao nos conceder essa dádiva, a misericórdia, Ele auxilia-nos a suportar os efeitos dos nossos actos perniciosos.

Por amor, Deus permite-nos a liberdade de escolher os nossos caminhos. O livre-arbítrio é lei. Cada filho de Deus é livre, essa liberdade é-lhe concedida e, ao utilizá-la, também os efeitos decorrentes do seu uso lhe pertencem.

Cada causa gera um efeito, cada acto bom ou mau tem consequências boas ou más para aquele que o pratica. É a lei de causa e efeito a funcionar. Assim, todos sofremos os efeitos dos nossos actos, desta vida ou de vidas anteriores a esta.

Por vezes sofremos algo de que não conhecemos a causa. No entanto, essa causa é própria, sempre, sempre, sempre. Deus é justo, ninguém sofre injustamente. Sempre se sofre devido a causas próprias.

Ao sofrermos sem nos lembrarmos dessas causas, achamos que Deus é injusto. Ele é justo. Ninguém foge aos efeitos de seus actos, nem mesmo aqueles que aparentemente já estariam livres desses efeitos. Falo de espíritos, encarnados ou desencarnados, que são considerados santos.

O Pai concede a todos os seus filhos oportunidades de crescimento. Cada um as utiliza conforme o seu grau de elevação espiritual. Desse modo, alguns utilizam o seu tempo para praticarem o mal, alguns utilizam-no para se divertirem, e pouco mais, alguns utilizam-no para trabalharem a seu favor, alguns utilizam-no para trabalharem a favor dos seus irmãos. Estes últimos são aqueles que utilizaram a oportunidade para crescerem espiritualmente: são os santos verdadeiros e não os santos eleitos pelas religiões com base em efeitos externos.

O amor de Deus é infinito. Ele, ao nos conceder a liberdade, concede-nos também a misericórdia, sem a qual muitas vezes seríamos incapazes de suportar os efeitos dos nossos actos, das nossas acções.

Sede misericordiosos como o Pai é! Sede amorosos como o Pai é! Sede perfeitos como Jesus é! Esse é o objectivo da nossa caminhada ao longo de muitas vidas, ao longo da eternidade.

António Coimbra.