Jesus

12-03-2012 00:00

O amor de Jesus esteja convosco.

Iremos falar de Maria.

 

Maria é a mãe de Jesus. Ela encarnou com esse objectivo: ser Mãe do Mestre.

Ao vir à Terra, Jesus escolheu antecipadamente a Sua Mãe. Ela era um espírito elevado e limpo de manchas. Ela era puramente luz. Ela brilhava no firmamento.

Maria desceu à Terra entes de Jesus a fim de preparar o seu nascimento. Ao encontrar José, Maria com ele casou. Jesus foi o primeiro filho do casal.

Maria era mulher, esposa, mãe, filha, irmã… Ela foi humana e como humana deu à luz os seus filhos. Cada um deles reencarnou  com a sua missão própria. Jesus foi Aquele que veio para salvar a humanidade. Ele, pelo seu exemplo, ensinou as pessoas a caminharem  pelo caminho recto. Esse caminho, exemplificou-o.

Maria esteve sempre atrás de Jesus… Sua conselheira, sua força, sua luz, seu amor. Ela reconfortou-O em suas dores e suas preocupações. Ele respeitou-A como Sua Mãe.

Cada dia era o primeiro dia. Cada dia era tão importante como o anterior. Cada dia era vivido como se fosse o único e último dia de sua vida. Maria sabia no seu íntimo que Jesus não ficaria muito tempo na Terra. Ela aproveitou o melhor possível a Sua presença vivendo cada dia com a intensidade de um único.

Jesus morreu. Maria ficou.

Durante anos Ela viveu sozinha. José já morrera e os outros filhos já se tinham afastado do lar. Maria aproveitou a solidão para se desenvolver. Ela aproximou-se dos discípulos de Jesus e passou a conviver com eles e com eles a orar. Os antigos companheiros de Jesus tinham-se separado para se dedicarem ao ensino da doutrina do seu Mestre. Maria procurou-os. Ela amava-os, como se fossem seus filhos.

Já velhinha, Maria viajou para longe, visitou países longínquos e  esteve em lugares hoje considerados sagrados, como Lourdes e Fátima. Nesses lugares Ela irradiou a sua energia, a sua luz, o seu amor. Maria marcou esses lugares que ficaram no seu espírito para mais tarde os revisitar.

Outros lugares foram por Ela visitados e marcados. Houve muitos. No entanto, só em alguns Ela se conseguiu fazer compreender.

Sim, Maria apareceu. Sim, Ela visitou. Sim, era Ela. Os três pastorinhos de Fátima viram-Na. Os seus corações infantis compreenderam-Na. Eles sofreram muito ao verem as almas a serem causadoras dos seus infortúnios. Como católicos que eram, compreendam o que viram à luz da sua fé. Eles eram pequenos e fervorosos. Oravam tanto! Jesus ouvia-os. Maria incentivava-os.

Maria conseguiu, através deles, comunicar a sua mensagem.

Em Lourdes, ao aparecer à pequena Bernardette, a Mãe de Jesus conseguiu fazer-se  compreender e a sua mensagem  divulgou-se.

Maria, ao ser reconhecida como Mãe de Jesus em vários lugares onde as pessoas vão orar, faz-se omnipresente. Ela aí é presente, sempre presente. Ela é uma presença constante em  muitos lugares de culto a Maria. Em Fátima sempre está Maria. Em Lourdes Ela sempre está.

Orai a Maria. Ela intercede junto do Pai a favor de quem ora. Ela é advogada de todas as boas causas, sobretudo das mães. Ela ilumina as mães com os seus filhos. Maria é a Mãe. Oremos a Maria.

Avé Maria…

 

 

Jesus

Jesus é o filho de Maria e de José. Ele foi recebido no seio da sua família. Ele foi o primeiro filho de José e Maria.

Jesus recebeu o mister de ensinar à humanidade o caminho da salvação. Através do seu exemplo de vida Ele comunicou a sua mensagem.

Jesus, ao encarnar no seio da sua família, fê-lo por amor. Antes de encarnar, ainda no tempo em que se encontrava  no seu Mundo Maior, Ele e Maria chegaram a acordo sobre as suas próximas encarnações: Jesus seria filho de Maria, esta seria Sua mãe.

Jesus encarnou. Maria deu-O à luz normalmente, como as restantes mulheres. José era  Seu pai. Eles eram humanos, viviam o quotidiano de suas vidas como as demais famílias do seu tempo.

Ao nascer, Jesus era um bebé como qualquer outro, com as mesmas necessidades dos recém-nascidos. Maria supriu-lhe as necessidades com amor, como fazem as mães. José a ambos protegia e alimentava com o produto do seu trabalho.

Ao crescer junto de seus irmãos, Jesus distinguiu-se deles pela sua sensibilidade e pureza de ideais. José aproveitou a sua habilidade para lhe ensinar o ofício de carpinteiro.  Jesus, como seu pai, foi carpinteiro. Aprendeu esse ofício e exerceu-o, como esperava José.

Jesus, ao tornar-se homem, desligou-se da família e foi procurar junto da comunidade Essénia os ensinamentos há muito guardados e vividos por essa  comunidade. Aí Jesus viveu e cresceu… Ao viver essas experiências junto dos essénios, tornou-se o homem que ficou conhecido através dos séculos e milénios.

Ao regressar a Jerusalém, depois de alguns anos junto dessa comunidade, Ele vinha transformado. Ele tornara-se O Mestre. Os anos que Ele lá passou foram-lhe preciosos para cimentar os seus ideais.

Os ideais dos essénios foram precursores do cristianismo. Já eles viviam a simplicidade e a paz, já eles amavam a Deus e uns aos outros, já eles respeitavam a natureza, já eles sabiam da sua unidade com o Pai. Jesus entrosou-se  com e eles e aí se sentiu em casa.

Foi após essas vivências que Jesus regressou a Jerusalém.

Ao reentrar na cidade Ele era um seu velho amigo. Jerusalém, a cidade santa, a cidade onde foi erguido o maior templo a Deus Jeová, cidade amada pelos judeus.

Jesus regressou por amor aos seus irmãos, para cumprir o seu mister. O Mestre irradiava luz e conseguia atrair a si pessoas muito diversas. A Ele chegavam judeus, romanos, samaritanos, homens ricos, homens pobres, mulheres, crianças… A todos Ele dava a sua palavra de amor e sabedoria. A todos Ele ensinava.

Jesus foi ficando conhecido e os seus discípulos, ao se juntarem a Ele, apreenderam os seus ensinamentos. Jesus amava-os.

Com o passar do tempo, romanos e judeus, aconselhando-se com Ele, tomaram consciência da sua superioridade moral. Para os romanos, isso era indiferente, para os judeus, era provocatório. Estes sentiram-se ameaçados por tamanho potencial. Jesus emanava autoridade moral, amor, sabedoria…

Jesus continuava  a ensinar, atento aos efeitos que o seu ministério exercia nos seus contemporâneos. Ao fim de trinta anos de vida Ele estava no seu auge, Ele era amor puro, Ele irradiava esse amor à distância atraindo a si pessoas de povoações distantes que vinham para o ouvir e ver.

Os dias íam decorrendo, ano após ano... Ao fim de três anos de intenso trabalho Jesus era considerado por uns, santo, por outros, adversário. O povo amava-O, os religiosos detestavam-No. Jesus sabia-o. Ele era imune aos sarcasmos daqueles que O detestavam e sensível aos que O amavam.

O seu conhecimento das leis divinas era como se Ele próprio fosse o seu autor. Jesus era-O, pois que Ele era uno com o Pai. Os seus irmãos judeus compreenderam isso e, ao compreenderem, sentiram-se ameaçados. Foi assim que, juntamente com os seus irmãos  romanos, criaram o enredo que conduziu  Jesus à morte.

Jesus foi condenado e morreu. Essa condenação foi real e a morte física também. Ao fim de três dias Ele apareceu, em espírito, aos seus discípulos. O seu corpo físico tinha perecido. Os seus discípulos viram-No, como médiuns que eram, e reconheram-No. Ao reaparecer, Ele pretendeu mostrar a evidência da continuidade da vida após a morte do corpo.

Para a história ficou a ideia de que Jesus ressuscitou dos mortos. É o que está escrito.

 O que realmente aconteceu foi diferente. Jesus reapareceu em espírito. O seu corpo pereceu e, ao ser retirado do túmulo por amigos seus e sepultado em lugar secreto, os seus discípulos confundiram-se. Foi assim que, ao escreverem os evangelhos, admitiram a sua ressurreição.

O corpo de Jesus foi sepultado em lugar incerto. Amigos seus o fizeram, às escondidas, para evitar a profanação do seu túmulo com o objectivo de arrastarem o corpo do Mestre e denegrirem a sua memória face aos seus contemporâneos. Amigos avisados quiseram evitar essa infâmia tendo protegido o corpo de Jesus.

Continuemos a obra que o Mestre, ao vir à Terra, iniciou. Sejamos seus obreiros. Sejamos seus arautos.

Amemo-nos uns aos outros, como Ele nos amou.