ERRATICIDADE

03-12-2018 00:00

O tema é: “ERRATICIDADE”.

Os períodos de tempo entre reencarnações, vividos no plano espiritual, são por vós nomeados por Erraticidade.

A Erraticidade, sendo comum a todos os espíritos, independentemente do seu grau de evolução, apenas define que esse espírito se encontra no mundo espiritual, aguardando, de forma consciente ou inconsciente, a oportunidade de reencarnar.

Toda a espiritualidade próxima da Terra, onde pululam biliões de espíritos, nos vários níveis de evolução, é Erraticidade, nome dado por Kardec há cerca de cento e sessenta anos.

Os espíritas nomeiam frequentemente a Erraticidade, sentindo-se incapazes de dar-lhe um novo nome, por respeito a Kardec, no entanto, Kardec, ele próprio, mudou esse termo para Espiritualidade, atribuindo-lhe diversos patamares, desde o Umbral até às Altas Esferas, Mundos Maiores, sendo-vos fácil imitá-lo.

Durante o tempo em que, libertos da carne, deambulamos pelo mundo espiritual, de acordo com o nosso grau de elevação, mais ou menos apurado, ligamo-nos ao plano com o qual temos afinidade. Nesse plano estabelecemos objectivos de crescimento que, conforme as necessidades individuais, podem requerer o reencontro, no plano físico, com irmãos que estejam em dívida connosco, ou que sejam nossos credores.

Planeamos cada mínimo detalhe dessa reencarnação, de tal forma que, ao nascermos na Terra, temos “o destino marcado”, como muito sabiamente o povo afirma.

Como explicar então tantos fracassos nos objectivos reencarnatórios? O livre arbítrio, Lei Divina, permite-nos aceitar, rejeitar, fazer escolhas diferentes daquelas que tínhamos traçados, dificultando-nos a nós próprios, atrasando o nosso progresso, sofrendo mais… Quantas vezes, através de mensageiros Seus, o Pai nos tenta direcionar de novo para o caminho certo? Quantas vezes rejeitamos essa orientação, preferindo caminhos aparentemente mais fáceis? Quantas vezes Ele nos coloca no caminho obstáculos para que, em sua presença, nos vejamos forçados a recuar e enveredar pela rota certa?

Os nossos objectivos reencarnatórios, “destino”, são o fio condutor das nossas vidas: se nos desviarmos deles, sofremos. Aceitai seguir esse fio, ligando-vos ao Alto, para conseguirdes atingir esses objectivos, realizando-vos.