Atendam aos vossos deveres familiares! Combatam as vossas inferioridades. Vençam-nas!
Eu vos abençoo, eu vos abençoo, eu vos abençoo.
O amor de Jesus vos ilumine.
Irmãos,
Eu errei. Eu errei muito. Após a minha morte física sofri nas trevas o efeito dos meus pecados.
Os meus erros fizeram sofrer a minha família, sobretudo a minha mulher. Ela suportou as minhas agressões físicas e verbais. Sofreu e sofreu...
Os meus filhos viveram sob o meu jugo e também eles foram vítimas da minha agressividade.
Só quando morri eu vi o quanto fizera sofrer aqueles a quem devia mais amor. Então senti-me tão culpado... A minha culpa fez com que me sentisse magoado, não conseguindo irradiar senão uma muito ténue luz.
A luz era tão fraca que ninguém me via, isto é, eu pensava isso.
O amor de Deus tudo perdoa. Ele enviou ao meu encontro a pessoa que eu mais fizera sofrer: a minha mulher. Ela tinha desencarnado antes de mim e foi auxiliar-me. Esperou por mim o tempo suficiente para me resgatar. Esperou até ao momento em que eu, arrependido pelo mal feito, a vi finalmente ao meu lado.
Levou-me consigo para a sua casa no Céu. Lá ela cuidou de mim, lá ela chorou comigo, lá ela rezou comigo e por mim.
Aí nos reconfortámos, aí nos reconciliámos, aí nos transformámos.
O autor dessa transformação errara tanto! Eu errei tanto...
Ao escrever-vos esta comunicação, tento levar-vos esclarecimentos sobre as consequências na espiritualidade dos nossos actos na terra.
Qualquer agressão física ou verbal leva os agressores a sentirem a mágoa da dor causada. Essa mágoa perdura e impede-nos de prosseguir. Ficamos imantados a ela.
Só o amor de Jesus nos pode curar. Ele tudo perdoa, ele tudo suporta.
O amor de Jesus é o nosso amparo.
Irmãos, atendam aos vossos deveres familiares! Combatam as vossas inferioridades. Vençam-nas!
O amor de Jesus vos encaminhe nessa luta.
Até sempre.