Capítulo 1: Reencontro

Durante o período que antecedeu a minha morte física, eu encontrava-me
amnésico, e sentia-me perdido no meio dos meus familiares. Reconhecia-os
como me sendo próximos, mas não sabia qual era a relação que tinha com eles;
todos me acarinhavam e faziam tudo para que eu sentisse o seu afecto.
Morri! Ao me libertar do corpo físico, fui recebido pelos meus tios e irmãos,
aqueles que me precederam na morte e ainda se encontram no mundo espiritual -
alguns já reencarnaram - e fui levado para um hospital onde me adormeceram, a
fim de, através de fluidos e tratamentos vários, desconhecidos na Terra, me
restaurarem a memória e reforçarem o meu corpo espiritual, ou perispírito.
Ao despertar desse sono, vi-os, aos meus tios e irmãos, percebendo que estava
no Céu, porque sabia que eles tinham morrido antes de mim. Fiquei feliz, tão feliz
que me ajoelhei e agradeci a Deus por me ter dado essa graça, e Ele
recompensou-me, enviando-me fluidos fortalecedores, aumentando ainda mais a
minha gratidão.
Mantive-me nesse hospital mais alguns dias, para continuar os tratamentos, até
estar preparado para ir para casa, sendo essa casa aquela onde habitam os
meus tios e irmãos.
Cada família vive na sua casa, e, se precisar de mais divisões para acolher algum
recém-chegado, tem permissão para construir mais aposentos, utilizando-se de
capacidades mentais, aliadas à ciência da construção, para o fazer.
A nossa habitação situa-se num jardim frondoso, que é cuidado por todos nós, e,
tendo sido construida pelos nossos tios, foi feita com a traça e materiais das
casas a que estavam habituados, pedra e madeira, sendo muito espaçosa, e é
ladeada por outras habitações, onde vivem outras famílias.
A nossa cidade é linda! Aqui vivem muitos milhares de espíritos, oriundos da
Terra, da zona imediatamente abaixo: Leiria. Sendo eu natural dessa zona,
embora tenha morrido muito longe, trouxeram-me para cá, para ficar junto dos
meus.
Sou grato a Deus por tudo aquilo que me deu, e, sendo-Lhe grato, Ele
recompensa-me elevando-me o ânimo, auxiliando-me a reequilibrar-me, e, assim
refeito, pude iniciar-me nos trabalhos de auxílio a que todos se dedicam, sob a
protecção de Jesus.
Durante o tempo em que estive adormecido, fui muito auxiliado pela intercessão
da Floripes, e, tendo sido por ela auxiliado, integrei-me num grupo de auxílio
liderado por ela, juntamente com outros espíritos dedicados a esse trabalho.
Tudo aquilo que fazemos a favor dos outros merece aqui recompensa. Tendo a
Floripes adquirido muitos créditos, utilizou-os a meu favor para me curar da
amnésia e de todos os efeitos da doença de Alzheimer. Dou-lhe hoje todo o meu
esforço para recompensá-la do seu esforço para me ajudar.
 
Sempre que saímos em missão, para fora da nossa cidade, vamos unidos pelo
objectivo comum de, sob a protecção de Jesus, levar aos sofredores a palavra
d'Ele, o Seu Evangelho, lendo-lhes passagens, orando e falando-lhes da Sua
misericórdia e Amor, tudo com a intenção de os levar a mudar, a aceitar Jesus.
Nem sempre conseguimos trazer para a nossa cidade espíritos convertidos, mas
semeamos a palavra, e esperamos em Deus o resultado da semeadura, que Lhe
pertence.
Viriato Patrão
Durante o período que antecedeu a minha morte física, eu encontrava-me amnésico, e sentia-me perdido no meio dos meus familiares. Reconhecia-os como me sendo próximos, mas não sabia qual era a relação que tinha com eles; todos me acarinhavam e faziam tudo para que eu sentisse o seu afecto.
Morri! Ao me libertar do corpo físico, fui recebido pelos meus tios e irmãos, aqueles que me precederam na morte e ainda se encontram no mundo espiritual - alguns já reencarnaram - e fui levado para um hospital onde me adormeceram, a fim de, através de fluidos e tratamentos vários, desconhecidos na Terra, me restaurarem a memória e reforçarem o meu corpo espiritual, ou perispírito.
Ao despertar desse sono, vi-os, aos meus tios e irmãos, percebendo que estava no Céu, porque sabia que eles tinham morrido antes de mim. Fiquei feliz, tão feliz que me ajoelhei e agradeci a Deus por me ter dado essa graça, e Ele recompensou-me, enviando-me fluidos fortalecedores, aumentando ainda mais a minha gratidão.
Mantive-me nesse hospital mais alguns dias, para continuar os tratamentos, até estar preparado para ir para casa, sendo essa casa aquela onde habitam os meus tios e irmãos.
Cada família vive na sua casa, e, se precisar de mais divisões para acolher algum recém-chegado, tem permissão para construir mais aposentos, utilizando-se de capacidades mentais, aliadas à ciência da construção, para o fazer.
A nossa habitação situa-se num jardim frondoso, que é cuidado por todos nós, e, tendo sido construida pelos nossos tios, foi feita com a traça e materiais das casas a que estavam habituados, pedra e madeira, sendo muito espaçosa, e é ladeada por outras habitações, onde vivem outras famílias.
A nossa cidade é linda! Aqui vivem muitos milhares de espíritos, oriundos da Terra, da zona imediatamente abaixo: Leiria. Sendo eu natural dessa zona, embora tenha morrido muito longe, trouxeram-me para cá, para ficar junto dos meus.
Sou grato a Deus por tudo aquilo que me deu, e, sendo-Lhe grato, Ele recompensa-me elevando-me o ânimo, auxiliando-me a reequilibrar-me, e, assim refeito, pude iniciar-me nos trabalhos de auxílio a que todos se dedicam, sob a protecção de Jesus.
Durante o tempo em que estive adormecido, fui muito auxiliado pela intercessão da Floripes, e, tendo sido por ela auxiliado, integrei-me num grupo de auxílio liderado por ela, juntamente com outros espíritos dedicados a esse trabalho.
Tudo aquilo que fazemos a favor dos outros merece aqui recompensa. Tendo a Floripes adquirido muitos créditos, utilizou-os a meu favor para me curar da amnésia e de todos os efeitos da doença de Alzheimer. Dou-lhe hoje todo o meu esforço para recompensá-la do seu esforço para me ajudar.
 
Sempre que saímos em missão, para fora da nossa cidade, vamos unidos pelo objectivo comum de, sob a protecção de Jesus, levar aos sofredores a palavra d'Ele, o Seu Evangelho, lendo-lhes passagens, orando e falando-lhes da Sua misericórdia e Amor, tudo com a intenção de os levar a mudar, a aceitar Jesus.
Nem sempre conseguimos trazer para a nossa cidade espíritos convertidos, mas semeamos a palavra, e esperamos em Deus o resultado da semeadura, que Lhe pertence.