Capítulo 2: Dominus Voviscum

Os inúmeros espíritos que vivem na mesma cidade em que eu vivo, todos eles trabalham em tarefas ligadas ao auxílio, tarefas muito variadas, que vão desde os tratamentos aos enfermos internados, como eu estive, até trabalhos fora da cidade, nos mundos inferiores e na Terra, sem esquecer os trabalhos especializados nas diversas actividades necessárias para o bom funcionamento da colónia.
Dentro do nosso círculo familiar, trabalhamos juntos, indo muitas vezes à Terra em missão de auxílio aos nossos familiares e aos espíritos transviados - sofredores - que, por ignorância das Leis de Deus, se amarguram, perturbando a atmosfera psíquica daqueles de quem se abeiram. Muitas vezes estamos próximos mas eles não nos vêem, porque vivem muito jungidos à Terra, e, dessa forma, têm os sentidos embrutecidos. Como ficam ligados apenas à materialidade, são incapazes de nos vislumbrarem, apenas vendo os vivos e aqueles espíritos iguais a si, igualmente embrutecidos.
Essas viagens para fora da cidade onde moramos, são feitas por estradas preparadas pelos espíritos que a fundaram, estradas essas por onde passam permanentemente espíritos em missão de auxílio, sendo seguras, sem obstáculos, iluminadas e limpas. Viajando por essas estradas, sentimo-nos beneficiados em relação aos espíritos sofredores, milhões deles, que, em consequência das suas próprias escolhas, sofrem tormentos em locais frios e trevosos, sujos, lodosos, permanecendo aí durante o tempo necessário até tomarem consciência dos seus actos e pedirem perdão a Deus. Ele perdoa-lhes, Ele nunca foi ofendido, mas sim os próprios é que, por sua livre escolha, se ofenderam a si próprios.
Elevando-se a Deus, sentindo-se arrependidos, são imediatamente socorridos, e, se possível, levados para locais adequados, juntamente com os seus guias.
Nem sempre é permitido levá-los para a nossa cidade, tendo que ficar para tratamento nalgum posto de socorro. Há-os junto da superfície da Terra: são locais espirituais, resguardados, para onde são levados os espíritos muito desequilibrados, para receberem os primeiros tratamentos, aí ficando até terem condições para serem conduzidos à cidade, onde são internados a fim de prosseguirem os tratamentos.
Há postos de socorro situados em muitas povoações, aí trabalhando muitos espíritos endividados, que dessa forma pagam as suas dívidas e se reajustam espiritualmente, tal como nós, que vivemos na cidade mais acima, e nos deslocamos às zonas inferiores, e à Terra, em missões de socorro.
Nicolau, nosso familiar, embora tenha morrido longe, tal como eu, veio viver para a nossa cidade, e, juntamente com outros espíritos laboriosos, está a edificar um posto de socorro no Alqueidão, aí permanecendo muito tempo em actividades ligadas a essa edificação, sendo permanentemente auxiliado por Jesus, d'Ele recebendo fluidos fortalecedores, ânimo e fé em Deus e no Seu amparo.
 
O posto de socorro, nomeado "Dominus Voviscum", é formado por vários edifícios, ligados uns aos outros, dentro de um recinto vedado por extensos e altos muros, intransponíveis para as entidades perversas, guardados por espíritos vocacionados para esse trabalho, e iluminado, possibilitando aos sofredores orientação para aí se dirigirem.
Além dos muitos espíritos desequilibrados, em tratamento, neste posto de socorro há cerca de mil trabalhadores, muitos dos quais aqui foram socorridos, e, agradecidos, ficaram para auxiliar. Há trabalho para todos, sendo necessário apenas escolher aquele que mais se adequa a cada trabalhador, mas todos são igualmente úteis.
Os inúmeros espíritos que vivem na mesma cidade em que eu vivo, todos eles trabalham em tarefas ligadas ao auxílio, tarefas muito variadas, que vão desde os tratamentos aos enfermos internados, como eu estive, até trabalhos fora da cidade, nos mundos inferiores e na Terra, sem esquecer os trabalhos especializados nas diversas actividades necessárias para o bom funcionamento da colónia.
Dentro do nosso círculo familiar, trabalhamos juntos, indo muitas vezes à Terra em missão de auxílio aos nossos familiares e aos espíritos transviados - sofredores - que, por ignorância das Leis de Deus, se amarguram, perturbando a atmosfera psíquica daqueles de quem se abeiram. Muitas vezes estamos próximos mas eles não nos vêem, porque vivem muito jungidos à Terra, e, dessa forma, têm os sentidos embrutecidos. Como ficam ligados apenas à materialidade, são incapazes de nos vislumbrarem, apenas vendo os vivos e aqueles espíritos iguais a si, igualmente embrutecidos.
Essas viagens para fora da cidade onde moramos, são feitas por estradas preparadas pelos espíritos que a fundaram, estradas essas por onde passam permanentemente espíritos em missão de auxílio, sendo seguras, sem obstáculos, iluminadas e limpas. Viajando por essas estradas, sentimo-nos beneficiados em relação aos espíritos sofredores, milhões deles, que, em consequência das suas próprias escolhas, sofrem tormentos em locais frios e trevosos, sujos, lodosos, permanecendo aí durante o tempo necessário até tomarem consciência dos seus actos e pedirem perdão a Deus. Ele perdoa-lhes, Ele nunca foi ofendido, mas sim os próprios é que, por sua livre escolha, se ofenderam a si próprios.
Elevando-se a Deus, sentindo-se arrependidos, são imediatamente socorridos, e, se possível, levados para locais adequados, juntamente com os seus guias.
Nem sempre é permitido levá-los para a nossa cidade, tendo que ficar para tratamento nalgum posto de socorro. Há-os junto da superfície da Terra: são locais espirituais, resguardados, para onde são levados os espíritos muito desequilibrados, para receberem os primeiros tratamentos, aí ficando até terem condições para serem conduzidos à cidade, onde são internados a fim de prosseguirem os tratamentos.
Há postos de socorro situados em muitas povoações, aí trabalhando muitos espíritos endividados, que dessa forma pagam as suas dívidas e se reajustam espiritualmente, tal como nós, que vivemos na cidade mais acima, e nos deslocamos às zonas inferiores, e à Terra, em missões de socorro.
Nicolau, nosso familiar, embora tenha morrido longe, tal como eu, veio viver para a nossa cidade, e, juntamente com outros espíritos laboriosos, está a edificar um posto de socorro no Alqueidão, aí permanecendo muito tempo em actividades ligadas a essa edificação, sendo permanentemente auxiliado por Jesus, d'Ele recebendo fluidos fortalecedores, ânimo e fé em Deus e no Seu amparo.
O posto de socorro, nomeado "Dominus Voviscum", é formado por vários edifícios, ligados uns aos outros, dentro de um recinto vedado por extensos e altos muros, intransponíveis para as entidades perversas, guardados por espíritos vocacionados para esse trabalho, e iluminado, possibilitando aos sofredores orientação para aí se dirigirem.
Além dos muitos espíritos desequilibrados, em tratamento, neste posto de socorro há cerca de mil trabalhadores, muitos dos quais aqui foram socorridos, e, agradecidos, ficaram para auxiliar. Há trabalho para todos, sendo necessário apenas escolher aquele que mais se adequa a cada trabalhador, mas todos são igualmente úteis.
 
O Nicolau é co-responsável, juntamente com o sublime Irmão David, e sob a sua orientação, pelo Posto de Socorro, habitando este irmão numa cidade espiritual acima daquela que nós habitamos, ambos cuidando de tudo aquilo que concorre para que o auxílio aos sofredores se processe.
Nicolau intende mudar-se para ficar mais tempo dedicado ao Posto de Socorro e aos sofredores: ele recordou-se, porque já lhe foi avivada a memória, dos tormentos que passou nos mundos inferiores, há muito tempo, após uma desencarnação, e justifica-se que, tendo sido auxiliado, agora seja ele próprio a socorrer espíritos infelizes.
Eu, ao morrer, fui logo levado para o Céu, mas, tendo vivido outras vidas e outras mortes, também poderei ter sofrido; no entanto, por falta de elevação, ainda não me é permitido lembrar-me do passado. Nicolau já se elevou o suficiente para se recordar sem se desequilibrar, e, ao fazê-lo, decidiu entregar-se ao trabalho, sofregamente: podendo ter períodos para repousar, não o faz, ligando-se integralmente a esta obra, Dominus Voviscum, nome de sua escolha.
Há, por toda a Terra, seja qual for a religião que aí predomine, postos de socorro próximos da superfíciedo planeta, ligados a cidades situadas espiritualmente mais acima, com as quais funcionam em articulação, que prestam socorro aos sofredores, levando-lhes o Evangelho de Jesus, preces, esclarecimentos e fluidos, para que se elevem o suficiente para serem socorridos. Deus é Pai, e, através dos Seus filhos mais esclarecidos, leva-lhes luz e amor. Tudo aquilo que fazemos, fazemo-lo em nome de Deus e de Jesus, de quem somos servos e a quem entregamos o resultado do nosso trabalho.
David é um espírito muito luminoso que vive numa cidade acima da nossa. Ele e o Nicolau elevam-se a Jesus, utilizando-se d'Ele para fluidificarem tudo aquilo que estão a construir, ligando-se permanentemente a Ele e d'Ele recebendo os fluidos. Há-os para todos os fins: muitas vezes são esses fluidos responsáveis pelas nossas decisões íntimas, tocando-nos as fímbrias do coração e dando-nos forças para nos erguermos quando tudo parece estar a desmoronar-se à nossa volta. Esses fluidos também podem ser utilizados na construção e em situações problemáticas, para, sob a sua influência, nos sairmos bem.
David é especialista na utilização dos fluidos, e ensina-nos essa técnica que só é eficaz se a finalidade for benéfica, eivada de amor ao póximo, a Deus e a Jesus.
Para os manipularmos, elevamo-nos espiritualmente a Deus e a Jesus, pedindo-Lhes que nos ajudem para podermos auxiliar os nossos irmãos, utilizando-nos dos Seus santos fluidos. Seguidamente, manuseamos mentalmente a matéria fluídica, para os fins que desejamos alcançar, e essa matéria adquire a forma que nós mentalizámos.
Há milhões de espíritos a viverem em milhões de habitações fluídicas, parecendo-nos casas de matéria sólida, tal como o nosso corpo espiritual aqui aparenta ser.
 
Deus, nosso Pai, criou-nos para a eternidade: podemos viver e morrer muitas vezes, para irmos adquirindo qualidades morais, as únicas que nos elevam.
Nicolau cresceu muito na sua última vida, e, sendo católico, julgava que o Céu era diferente daquilo que encontrou, mas sentiu-se feliz por ser diferente, porque a ideia de inactividade era contrária ao seu carácter: pediu autorização para se dedicar à tarefa que tem em mãos, mantendo-se activo e feliz.
Eu, também católico, pensava igualmente num Céu seráfico e contemplativo, mas encontrei algo muito diferente, para melhor, na minha opinião, pois é a continuidade lógica da vida e não um final sem objectivos, somente contemplação.